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Para ‘rebater’ memes, SECOM do governo Lula posta notícia de 2017 do governo Temer

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As redes sociais estão fervilhando com debates sobre as decisões econômicas do ministro da Fazenda do governo Lula, Fernando Haddad. Entre as diversas medidas polêmicas estão a taxação de compras internacionais abaixo de 50 dólares e a reforma tributária, que têm gerado uma enxurrada de críticas e protestos virtuais em forma de sátiras.

Como você já deve saber, a criatividade dos BRs se destacou de novo, com memes chamando Haddad de “Fernando Taxad”, uma referência irônica ao aumento das taxas. O que ninguém esperava era uma resposta para as sátiras. Foi então que a SECOM, um departamento para a imagem do governo Lula, tentou contra-atacar os memes usando um recurso inesperado: uma notícia antiga de 2017, do governo Temer.

A postagem trazia uma reportagem que mencionava a queda nos preços das frutas naquele ano. A intenção era minimizar as críticas, mas acabou gerando mais discussão. Afinal, utilizar um material do governo que Lula classifica como “golpista” foi visto como um tiro no pé.

Basicamente, a SECOM se utilizava de uma reportagem da CNA, publicada no dia 20 de maio de 2017. Naquela data, os preços das frutas apresentaram queda nos mercados atacadistas do Brasil, destacando-se banana, laranja, maçã, mamão e melancia.

Notícia de 2017 da CNA.

A oferta abundante, especialmente de mamão devido à alta produção no Espírito Santo e sul da Bahia, contribuiu para reduções significativas, como a queda de 41,7% em Minas Gerais. Frutas regionais como atemoia, tangerina, goiaba e limão também registraram baixas de 14% a 19%. Nas hortaliças, apenas batata e cebola viram aumento de preço devido à entressafra, enquanto tomate, alface, cenoura, agrião, beterraba e abobrinha tiveram reduções de preço, conforme o boletim mensal da Conab.

Uma realidade bem diferente da atual. Mesmo assim, algum estagiário da SECOM publicou a notícia atribuindo ao governo Lula,, e o detalhe não passou despercebido e acabou sendo registrado pelo jornalista Samuel Pancher.

Após a repercussão, a postagem do órgão do Governo Federal feita no X, antigo Twitter, foi deletada logo em seguida, como notou um internauta.

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