Por “não ser mais necessária”, Microsoft demite 100% da equipe de diversidade da empresa

Recentemente, a Microsoft demitiu sua equipe responsável por garantir diversidade, equidade e inclusão (DEI) dentro da empresa, gerando debates sobre o compromisso da gigante da tecnologia com essas causas. Em um e-mail interno, um líder justificou que a política “não é mais crítica para os negócios”, refletindo uma mudança de prioridades que começou a vigorar a partir de 1º de julho.

Conforme revelou com exclusividade uma reportagem do portal Business Insider, a decisão ocorre em um contexto onde outras empresas de tecnologia, como Zoom, Google e Meta, também reduziram seus programas de diversidade em 2023. O porta-voz da Microsoft, Jeff Jones, reafirmou o compromisso da empresa, afirmando que seu foco em diversidade e inclusão continua inabalável. No entanto, a falta de informações sobre o progresso na inclusão de mais pessoas negras em cargos de liderança, uma meta estabelecida após o assassinato de George Floyd em 2020, levanta dúvidas.

O conceito de “woke”, originário da comunidade negra dos EUA e que se refere à conscientização sobre injustiças sociais, ganhou popularidade e controvérsias nos últimos anos. Enquanto alguns adotam o termo como símbolo de conscientização social, outros o criticam como exagero em discussões sociais que não levam a mudanças efetivas.

Essas mudanças nas grandes empresas questionam até que ponto o compromisso com a diversidade é realmente uma prioridade ou apenas uma resposta temporária a pressões sociais.