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Quase metade dos brasileiros está evitando acompanhar as notícias, revela Reuters

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Você é uma pessoa que tem estômago forte? Aguenta ficar sabendo de coisas que, embora possam te deixar ansioso, pelo menos te manterão informado? Se por um lado há quem diga que a ignorância é uma bênção, por outro lado outros preferem crer que isso não é verdade. Afinal, não saber porque está ferido, não irá acabar com a dor, mas sabendo por onde não se caminhar, você pode evitar um caminho que te levará a uma queda.

Enfim, entendendo essas duas perspectivas, é possível entender uma pesquisa recente do Instituto Reuters, que ganhou repercussão em uma matéria do jornal Estado de Minas nesta segunda-feira (18). O relatório da agência revelou uma verdade inquietante: 47% dos brasileiros evitam acompanhar o noticiário diariamente porque isso os faz sentir “ansiosos e impotentes”. Bom, ao continuar aqui nessa matéria, isso significa pelo menos uma coisa: se você continua aqui, então é sinal que aguenta o tranco. Então, lá vai.

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o Brasil só cumpriu 4 das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE) para o período de 2014-2024. Esse plano é essencial para garantir uma educação de qualidade e, sem ele, o futuro econômico do Brasil está em risco. A Campanha Nacional pelo Direito à Educação revelou que o país teve progresso apenas em algumas áreas da educação profissionalizante, no acesso ao ensino superior e na formação de professores. No resto, o avanço foi muito lento.

O mais alarmante é que o Brasil se distanciou das metas em dois indicadores básicos: a universalização do acesso ao ensino fundamental e a redução do analfabetismo. Em 2020, 98% das crianças de 6 a 14 anos tinham acesso ao ensino fundamental, mas com a pandemia, esse número caiu para 95,7% em 2023. A meta era alcançar 100% até o final de 2024. No caso do analfabetismo, a taxa de alfabetização caiu de 95% em 2021 para 94,6% em 2023, muito longe da meta de 100%.

O Índice de Alfabetismo Funcional (Inaf), criado em 2001, mostra que a proporção de brasileiros entre 15 e 64 anos que só conseguem ler, escrever e fazer contas em nível rudimentar se manteve estável em 12% nas últimas duas décadas. Ou seja, não houve progresso significativo.

A educação é crucial para aumentar a produtividade, um fator essencial para o crescimento econômico, especialmente quando a população ativa está envelhecendo e encolhendo. O economista Fernando Veloso destacou que, mesmo com os problemas na educação, a formação dos trabalhadores contribuiu para algum avanço na produtividade. No entanto, esse avanço foi mínimo: a produtividade cresceu apenas 0,3% ao ano entre 2010 e 2023, com a maior contribuição vindo do agronegócio.

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