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Promessa de rival do Twitter, Koo está próximo de fechar depois de ficar sem fundos

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O Koo pode fechar. Após a aquisição do Twitter por Elon Musk e sua renomeação para X, uma onda de novas redes sociais tentou preencher o vácuo deixado. Entre elas, destacaram-se Mastodon, Bluesky, Threads e Koo, com esta última emergindo como uma potência momentânea, especialmente no Brasil.

Koo, originária da Índia, atraiu investimentos significativos após uma explosão inicial de popularidade no país e na Nigéria. Com planos ambiciosos de expansão, a empresa intensificou suas contratações, incluindo Mukul, que ingressou no início de 2023. Contudo, apenas um mês após sua contratação, uma série de demissões em massa começou, culminando na dispensa de 30% da força de trabalho em abril de 2023.

Mukul, despedido seis meses depois de sua contratação, lamentou a falta de transparência da empresa quanto à instabilidade.

“Deveriam ter alertado sobre a possibilidade de demissões, dado o contexto”, expressou ao Rest of World.

Agora, a situação financeira do Koo piorou rapidamente, com cortes de pessoal reduzindo a equipe para uma fração do tamanho original. Segundo o Rest of World, em março de 2024, a empresa teve que usar fundos dos próprios fundadores para pagar os salários, evidenciando sua crise financeira.

Com a venda iminente para a VerSe Innovation, empresa mãe do Dailyhunt e do Josh, o futuro do Koo permanece incerto. Lançado no Brasil com grande entusiasmo em 2022, o aplicativo alcançou um milhão de downloads em menos de 48 horas, impulsionado por esforços para adaptar o serviço ao mercado brasileiro e outros países africanos.

Elon Musk afirmou a investidores que pretende demitir 75% dos funcionários do Twitter.

No entanto, o crescimento rápido foi seguido por uma queda vertiginosa. De acordo com o Inc42, o número de usuários despencou de 7,2 milhões em junho de 2023 para 2,7 milhões em fevereiro de 2024, incapaz de capitalizar a aversão ao Twitter que inicialmente impulsionou seu sucesso. Problemas como moderação de conteúdo inadequada, conforme apontado por organizações de direitos humanos, e a falta de engajamento de influenciadores também contribuíram para a crise.

Embora os fundadores do Koo insistam em sua viabilidade e operacionalidade, a realidade revela um panorama sombrio para a rede social.

Felipe Neto pediu para entrarem no Koo dele

O influenciador Felipe Neto, como todos já sabem, tinha grande influência nos bastidores do Twitter, e mandava derrubarem postagens por lá. Entretanto, após Elon Musk comprar a rede social, Neto acabou perdendo o chão após ver que não tinha mais seus capangas dentro da empresa. Foi então que o influenciador pediu a todos que entrassem em seu Koo, após ele ter criado uma conta na rede social indiana.

Entretanto, ao que tudo indica, nem mesmo a presença do Felipe Neto foi o suficiente para manter a rede social aberta.

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