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Lula compra medicamentos antipsicóticos e antidepressivos para o posto médico do Planalto

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em processo de aquisição de uma ampla gama de medicamentos, incluindo substâncias controladas conhecidas como tarja preta, para abastecer o posto médico da Presidência e as malas utilizadas durante viagens presidenciais.

As informações foram publicadas nesta terça-feira (18) pelo portal Metrópoles, que destaca que a medida visa garantir o atendimento médico contínuo e adequado à equipe presidencial.

A Secretaria de Administração da Presidência da República formalizou a compra de diversos medicamentos através de duas atas de registro de preços. Entre os itens adquiridos estão antipsicóticos, antidepressivos e remédios para insônia e artrite.

A lista inclui medicamentos como alprazolam e diazepam, utilizados para tratar ansiedade; o sedativo fenobarbital, conhecido comercialmente como Gardenal; o antipsicótico haloperidol; o antidepressivo quetiapina; e o zolpidem, indicado para distúrbios do sono.

O primeiro edital, com orçamento de R$ 106,6 mil, prevê a compra de 69 itens, entre eles:

  • 200 ampolas de 2ml de diazepam 5mg/ml
  • 50 ampolas de 2ml do anticonvulsivo e sedativo fenobarbital sódico
  • 300 comprimidos de alprazolam de 1mg
  • 2 mil comprimidos de Valaciclovir de 500mg, destinado ao tratamento de herpes

Além desses, o edital também inclui antibióticos, anti-inflamatórios, antialérgicos, remédios para hipertensão arterial e analgésicos. Há ainda medicamentos de uso específico, como atropina (para dilatação de pupilas), clopidogrel (para prevenção de tromboses), colagenase (para cicatrização de feridas) e etomidato (hipnótico intravenoso para anestesia geral).

O segundo edital, com orçamento de R$ 68 mil, contempla 62 itens, entre eles:

  • 240 comprimidos de quetiapina de 25mg
  • 100 ampolas de 1ml de haloperidol de 5mg/ml
  • 200 ampolas de 3ml de midazolam de 5mg/ml
  • 150 comprimidos de zolpidem de 5mg

Este edital também inclui medicamentos para complicações cardíacas, vasodilatadores, descongestionantes nasais, antiopióides, remédios para úlceras, gases e outros problemas gastrointestinais, antialérgicos, além de vários tipos de analgésicos e relaxantes musculares.

Os medicamentos adquiridos serão destinados à farmácia da Coordenação de Saúde (Cosau) da Presidência da República e estarão à disposição tanto no posto médico da Presidência quanto nas “malas de viagens presidenciais”. A justificativa dos editais destaca que a aquisição desses medicamentos é essencial para o atendimento aos pacientes da Cosau, e a falta deles inviabilizaria os atendimentos, resultando na necessidade de deslocar pacientes para outras unidades de saúde, o que geraria custos elevados para a Presidência.

Em um contexto histórico, em 2021, após a internação do então presidente Jair Bolsonaro para tratamento de uma obstrução intestinal, o Planalto também abriu licitação para a compra de 60 itens de medicamentos, incluindo simeticona e 1.662 ampolas injetáveis de diazepam, das quais 450 eram destinadas à Presidência. Naquela ocasião, os beneficiados foram a Cosau, o Hospital das Forças Armadas e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

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