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Alguém vai querer se meter a taxar os bilionários irmãos Batista? Todos sabem que não

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Recentemente, foi anunciada a volta da bandeira amarela nas contas de luz no Brasil. A população vai enfrentar um aumento no valor das tarifas de energia elétrica, que já havia ficado dois anos sem acréscimos significativos. De acordo com informações do SBT, a razão principal para esse aumento poderia até ser a falta de chuvas, que afeta diretamente a capacidade das hidrelétricas de atender à demanda energética do país. Entretanto, não é isso que ocorre. As termoelétricas, que têm um custo de operação mais elevado, precisaram ser acionadas novamente.

Um ponto relevante levantado é que a bandeira amarela implica um adicional de R$ 1,88 para cada megawatt-hora consumido. Embora as chuvas tenham sido suficientes para evitar aumentos anteriores, agora, com a redução do volume de precipitações, o sistema elétrico enfrenta novos desafios. Além disso, o aumento do preço de liquidação de diferenças e o risco hidrológico foram apontados como justificativas para essa decisão.

A situação se torna ainda mais complexa ao considerar os irmãos Batista, donos da JBS. Eles adquiriram termoelétricas da Eletrobras que, segundo relatos, não valiam muito devido à inadimplência da companhia de energia elétrica de Manaus.

Coincidentemente, logo após essa aquisição, houve um encontro entre os irmãos Batista e o presidente Lula, que segundo aponta uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, assinou uma medida provisória que os beneficiou. resultou na emissão de uma medida provisória que distribuiu os prejuízos dessas usinas entre todos os brasileiros. Em última análise, isso significa que a população terá que arcar com esses custos adicionais em suas contas de luz.

Com isso, não há argumento que possa refutar a ideia de que o aumento na tarifa de energia elétrica servirá para favorecer grandes empresários em detrimento da população mais pobre. Críticas apontam que, embora o governo diga defender os pobres, medidas como esta parecem contradizer essa narrativa, sobrecarregando os mais vulneráveis com custos adicionais.

Poste de energia elétrica.

Ademais, com esse episódio fica difícil imaginar que não há uma percepção de que a corrupção se tornou algo normalizado no Brasil. A aquisição de usinas falidas por empresários próximos ao governo e a subsequente transferência de prejuízos para a população levanta questões sobre a ética e a transparência na gestão pública. A crítica sugere que, enquanto os ricos continuam a prosperar com o apoio do Estado, os pobres enfrentam mais dificuldades e aumentos em seus custos básicos de vida.

Fortuna dos Batista e a taxação dos ricos

De acordo com informações do portal G1, as fortunas combinadas dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batista totalizam US$ 6,6 bilhões, o que equivale a aproximadamente R$ 33 bilhões, de acordo com a cotação do dólar em abril, que era de R$ 5,077.

E o que essa informação tem a ver com todo o resto? Bem, todo mundo conhece o discurso ventilado aos quatro cantos de taxar os bilionários. Já comprovamos em uma matéria aqui no site, essa ideia não funciona. Mas, mesmo que fosse uma ideia válida, no final das contas, sabemos que não é o que vai acontecer. No final das contas, é você e não eles (que são bilionários), que vai pagar uma taxa a mais para beneficiá-los.

Em suma, o aumento das tarifas de energia devido à bandeira amarela e as políticas que resultaram na socialização dos prejuízos das termoelétricas adquiridas pelos irmãos Batista refletem um cenário de desafios econômicos e sociais, levantando importantes debates sobre justiça, equidade e governança no Brasil.

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