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Jornalista se senta na bancada e puxa meditação para baixar preço do dólar na Argentina

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Que a situação da economia na Argentina é caótica isso todos os jornais já noticiam, e quem não é acorrentado pelas manchetes do consórcio da velha imprensa já sabe, inclusive, o motivo. O que é novidade mesmo foi a forma que o país dos ‘hermanos’ encontrou para solucionar o problema. Naturalmente que não foi cortando gastos ou parando de imprimir dinheiro, mas sim fazendo meditação.

De acordo com informações da Band, uma apresentadora de televisão na Argentina conduziu uma sessão de meditação ao vivo na última terça (25), com o objetivo de reduzir a alta do dólar. Naquele dia, a cotação informal da moeda americana ultrapassou a marca de 490 pesos argentinos, equivalente a quase 11 reais.

Jornalista se senta na bancada e puxa meditação para baixar preço do dólar na Argentina.

Em um episódio do programa “Algo a contar” no canal IP da televisão aberta argentina, a jornalista Agustina Kämpfer fez uma piada com seus colegas ao sentar-se na bancada e iniciar uma sessão de meditação com a ajuda de um incenso, na tentativa de diminuir a cotação do dólar blue (veja mais abaixo para entender o que é).

A iniciativa da jornalista gerou críticas tanto nas redes sociais como na televisão. No programa “Sócio do Espetáculo” do canal aberto El Trece, o apresentador Rodrigo Lussich fez uma observação irônica, apontando que a jornalista era, curiosamente, ex-parceira de um ministro da Economia.

Agustina Kämpfer manteve um relacionamento com Amado Boudou, que ocupou o cargo de vice-presidente de Cristina Kirchner de 2011 a 2015, além de ter liderado o Ministério da Economia e do Trabalho da Argentina entre 2009 e 2011.

Na Argentina, existem várias taxas de câmbio para o dólar. O chamado dólar blue é o câmbio paralelo, também conhecido como mercado negro em outros países.

No entanto, apenas as instituições financeiras ou de comércio exterior têm acesso ao dólar oficial com a taxa de câmbio determinada pelo Banco Central do país. Os cidadãos não têm acesso legal à moeda americana e, portanto, o dólar blue se tornou uma referência para determinar o valor de bens e serviços em pesos. Os argentinos compram essa moeda para se proteger da inflação, que atingiu 104,3% em março, já que o peso já não vale mais porcaria nenhuma.

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