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Brasil registra queda de 50,2% no número de novos empregos no primeiro mês de 2023

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O Ministério do Trabalho e Emprego informou nesta quinta (09), que a economia brasileira gerou 83,3 mil empregos formais em janeiro deste ano. No entanto, houve uma queda em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram criados 167,3 mil postos de trabalho com carteira assinada.

De acordo com informações do jornal Correio Braziliense, essa diferença representa uma redução de 50,2%. Em comparação ao mesmo período de 2022, a criação de empregos formais foi quase metade do registrado.

No mercado formal de trabalho, o Caged registrou mais contratações do que demissões em janeiro, resultando em um dado positivo. Foram 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no período. O Caged observou que 16 das 27 unidades da federação tiveram geração de vagas formais.

Entre os cinco principais setores pesquisados, quatro criaram novas vagas em janeiro, exceto o comércio, que fechou 53.524 vagas. O setor de serviços apresentou um saldo positivo de 40.686 novos postos formais, com destaque para administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde e serviços sociais.

Segundo o relatório, o salário médio real de admissão em janeiro foi de R$ 2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve uma ligeira queda nos salários médios de admissão e um aumento nos salários médios de desligamento. O salário médio de admissão dos homens foi de R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres foi de R$ 1.887,60, representando uma diferença de 10%.

Os números foram divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em Brasília. Ele criticou os juros altos como um dos fatores para o fraco volume de geração de emprego formal em janeiro, apesar da melhora em relação a dezembro. O governo considera que a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, prejudica a atividade econômica e o emprego, pois o nível de endividamento das famílias e o comprometimento de renda em alta, somados ao aumento de despesas fixas em janeiro, levam as empresas a reduzir as contratações diante da expectativa de queda do consumo. O Banco Central também já havia alertado para o enfraquecimento do mercado de trabalho em sua última reunião de política monetária, realizada no início de fevereiro.

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